Saúde

151 crianças aguardam por tomografia pelo SUS em Pelotas

Segundo a Prefeitura, fila não tem perspectiva de ser zerada, já que ofertas de vagas são baixas devido à necessidade de sedação

Foto: Divulgação - Falta da possibilidade de sedação teria causado a fila

Após pedido da reportagem do Diário Popular via Lei de Acesso à Informação (LAI), a Prefeitura de Pelotas confirmou que a fila atual para tomografias infantis pela rede municipal de saúde conta, atualmente, com 151 crianças de zero a 12 anos na fila. A resposta enviada ressalta, também, que no momento não há agenda disponível e que as vagas são preenchidas conforme lista de espera.

Segundo a responsável por uma dessas crianças, que não quis se identificar, sua espera durou dois anos até ser chamada recentemente. A demanda reprimida seria causada pela necessidade de sedação dos pacientes e, por isso, houve a diminuição da oferta de vagas pelos prestadores. “Desse modo, o exame é feito somente quando o paciente está hospitalizado”, diz a Diretora de Atenção Especializada e Hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Caroline Hoffmann.

Em contato com um destes serviços privados, a reportagem foi informada que o atendimento particular custa R$ 390,00, caindo para R$ 302,00 caso haja encaminhamento via uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou outro serviço do SUS. Em outro, a perspectiva é que o custo gire entre R$ 480,00 particular e R$ 408,00 com encaminhamento do SUS. Para ambos, a reportagem solicitou o orçamento para atendimento de tomografia na região da cabeça. Nos dois locais foi informado, ainda, que não é feita sedação.

Segundo a Prefeitura, “a prioridade para realização do exame é definida pelo médico que atendeu a criança, ele é o responsável por dizer se o caso é urgente ou não. A fila de marcação obedece a essas urgências. Caso o médico não solicite com urgência, o exame será realizado pelo tempo da solicitação no sistema.”

Perspectiva de acordo
A Secretaria de Saúde diz que encaminhou consulta à direção do Hospital Universitário São Francisco de Paula com relação à possibilidade de ofertar algum quantitativo deste tipo de exame e aguarda resposta. O órgão diz que não trabalha com a possibilidade de contratação de serviços privados, pois se dá prioridade às instituições filantrópicas com as quais a Prefeitura já possui contrato.

A reportagem do DP procurou o Conselho Municipal de Saúde diversas vezes nas últimas semanas para saber os detalhes sobre o público que aguarda na fila, mas não obteve retorno.

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